domingo, 22 de julho de 2012
Na minha estante#18
Oi pessoal. Tudo bem?Estou aqui novamente para mostrar o que
eu recebi, comprei ou ganhei. O vídeo está enorme, mas vale a pena. Até mais
leitores queridos!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Resenha - A Jornada
Oi pessoal. Tudo
bem?
A Rebecca está dominando o espaço,
quem sabe criamos um blog só nosso (mais não fala pra ninguém). A jornada, eu li depois do livro Apátrida. O livro é razoavelmente suportável.
Calma vocês saberão a opinião da criadora do blog Temos Muito Mais Pra Dizer.
A Jornada.
Título Original: Flutter
Autora: Erin E. Moulton
Editora: Novo Conceito
Páginas: 200
Sinopse: Muitas novidades virão na casa de Maple. Mamãe dará à luz uma menina, o que significa que Dawn será uma irmã triplamente mais velha. Maple se tornara uma irmã duplamente mais velha, e Beetle, apesar de mal conseguir falar, será também uma irmã mais velha. Entretanto, o bebê, Lily, nasce prematuro e seu coraçãozinho não bate normalmente. Maple decide que deve procurar um milagre para salvar sua irmã caçula.
Então, ela e Dawn, com a ajuda de um mapa, de sobras do jantar e de seus bonés pensantes, desceram o rio e subiram a montanha para achar a Mulher Sábia que mora em uma piscina com água milagrosa. Agora não é apenas com a sobrevivência de Lily que têm que se preocupar, mas também com a delas. E o perigo que Maple e Dawn se encontram nessa jornada fazem-nas descobrir algumas coisas dobre milagres e outras sobre cada uma das irmãs.
“Tudo o que sei é que alguma coisa está muito errada quando a natureza não age do jeito que se espera.”
“A Jornada”, conta a história de quatro irmãs que são muito unidas, apesar das brigas e provocações constantes , ou pelo menos duas delas, já que a quarta ainda não nasceu e a terceira é nova de mais para entender certas coisas. E é nessas duas que o desenrolar da história se foca.
Era um dia comum na casa da família Rittle até que a mãe das meninas entra em trabalho de parto, um parto prematuro. Após esse acontecimento trágico, muitas coisas irão mudar, mas não necessariamente para melhor.
“-Vai dar tudo certo- digo. Fico repetindo isso pra mim mesma, para as árvores, para Dawn e para a minha irmãzinha no hospital. –Vai dar tudo certo.”
Maple resolve que precisa fazer alguma coisa para ajudar sua pequena irmãzinha Lily e decide ir atrás da Mulher Sábia. Uma mulher, cuja história sua mãe contava, possuía poderes mágicos e vivia em um lugar onde havia uma água milagrosa, capaz de curar qualquer ferida.
Dawn fazendo o papel de irmã mais velha, apesar de ter apenas 11 anos decide que não deixará Maple sozinha nessa aventura, então ambas planejam a fuga, pegam algumas coisas que possam ajudá-las a se localizar. Uma bússola, um mapa, o livro com o conto da Mulher Sábia, um pouco de alimento e material para fazer fogo, e assim partem nessa incrível jornada em busca de um milagre.
O caminho é longo e não vai ser nada fácil. Logo no começo as meninas precisam enfrentar diversas coisas, incluindo o “Caldeirão do Diabo”, um lugar no rio onde as correnteza é muito forte e as pedras que se levantam da água parecem garras afiadas e pontudas prontas para receber sua próxima vítima, mas isso é apenas o começo.
Maple e Dawn não fazem idéia dos perigos que as esperam na floresta, em poucas horas as irmãs se vêem entre caçadores, ursos, veados, corujas, uma borboletinha um tanto quanto especial e muitos, muitos machucados, tudo sempre pela sua irmã mais nova.
“ E, de repente, eu percebo o que está errado: a caça é proibida dentro do Peninsula State Park. Eles são bandidos. O que estão fazendo é caça ilegal. Então tampo a boca com a mão para abafar o susto.”
O livro também foca na forma com que os adultos encaram as histórias fantasiosas de poderes que para as crianças e para alguns de nós (eu eu eu \õ/ uhasusah –q) são bem reais, e esse foi um fato que gostei no livro, nossa personagem se questiona porque os adultos deixam de acreditar em milagres.
“...Eu sei que minha mãe é inteligente, mas acontece alguma coisa com o cérebro das pessoas quando elas ficam velhas. Alguma coisa interfere de um jeito que elas param de acreditar em fadas, fantasmas, e também em milagres, eu acho...”
E é essa a mensagem e a pergunta geral do livro: O que somos capazes de fazer por aqueles que amamos? Além de uma mensagem incrível de amor e esperança, o livro também nos mostra que nosso amor, pode sim fazer milagres.
O livro é narrado pela visão de nossa Maple, de 9 anos de idade, e isso nos dá a perspectiva de imaginação, o que torna o livro bem leve rápido.
Outro ponto positivo é que a autora conseguiu colocar situações tensas e ao mesmo tempo engraçadas envolvendo as irmãs sempre com um toque de mistério pela bela borboleta monarca que esta sempre a vista.
“Se encontrar uma coruja com o dia claro trás má sorte , eu não quero nem pensar no que significa estar na companhia de uma coruja morta e da carcaça de um cervo à noite.”
A arte do livro é simplesmente perfeita, acho que é um dos livros mais trabalhados da editora nesse quesito. Se não me engano encontrei um ou dois errinhos de digitação, mas nada que possa atrapalhar a leitura.
Bom gente é isso, eu espero que tenham gostado, acho que me enrolei um pouco com essa resenha uhasuhs, mas da para o gasto. Em suma recomendo para aqueles que precisam de uma aliviada das tensões de um livro anterior.
Muito
obrigado pelo apoio do Blog Temos Muito Mais Pra Dizer.
Tchau!!!
Luiz
Gouveia
Resenha- A Vida em tons de cinza
Oi pessoal. Tudo bem?
Título Original: Between Shades of Gray
Autora: Ruta Sepetys
Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Sinopse: 1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.
Novamente venho trazer mais uma resenha da nossa
colaboradora Rebecca, do blog Temos
Muito Mais Pra Dizer. Algumas resenhas serão escritas por
ela,enquanto eu organizo minha vida.Hahahaha.Ela tem que escrever um livro (eu
já falei isso,mas ela não me escuta).
A vida em tons de cinza.
Autora: Ruta Sepetys
Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Sinopse: 1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.
O livro conta a história de Lina Vilkas, uma adolescente lituana de 15 anos que de uma hora para outra, vê sua vida ser transformada da água para o vinho... Ou deveria dizer do vinho para a água?
Em 1941 os soviéticos invadiram a Lituânia, deportando milhares de pessoas por motivos desconhecidos e nossa personagem principal, sua mãe Elena e seu irmão mais novo Jonas, foram algumas dessas pessoas.
"Ele jogou o cigarro aceso no piso limpo de nossa sala e o esmagou com a ponta da bota.
Estávamos prestes a ter o mesmo destino que aquele cigarro."
Estávamos prestes a ter o mesmo destino que aquele cigarro."
Lina e sua família foram levados em um trem de carga para um destino desconhecido, em condições desumanas, eram tratados como porcos imundos e diversas vezes chamados dessa forma.
Sem banho, comida, luz do dia e tudo aquilo que nos parece essencial para viver, os ocupantes do vagão intitulado de "ladrões e prostitutas" precisaram se unir, dividindo sempre o pouco que tinham e conseguiam, criando assim um grande vínculo entre eles e é aí que conhecemos nosso herói, Andrius.
Andrius é um lituano de 16 anos que foi deportado junto com sua mãe, também por motivos desconhecidos. Ele logo faz amizade com Jonas já que são os únicos meninos do vagão e conseqüentemente também aprende a conviver com sua irmã mais velha, nossa corajosa Lina.
"Ergui os olhos, alguma coisa rolou pela grama e acertou minha perna. Era a pedra com quartzos brilhantes que ele havia encontrado no dia em que saltara do trem.
-A joia da coroa da princesa do vagão- sussurei, sorrindo.
Ele assentiu com uma risada.
Peguei a pedra para fazê-la rolar de volta até ele.
-A joia da coroa da princesa do vagão- sussurei, sorrindo.
Ele assentiu com uma risada.
Peguei a pedra para fazê-la rolar de volta até ele.
Muito
obrigado pelo apoio do Blog Temos Muito Mais Pra Dizer.
Tchau!!!
Luiz
Gouveia
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