Novamente venho trazer mais uma resenha da nossa
colaboradora Rebecca, do blog Temos
Muito Mais Pra Dizer. Algumas resenhas serão escritas por
ela,enquanto eu organizo minha vida.Hahahaha.Ela tem que escrever um livro (eu
já falei isso,mas ela não me escuta).
A vida em tons de cinza.
Autora: Ruta Sepetys
Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Sinopse: 1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada. Aos 15 anos, Lina Vilkas vê seu sonho de estudar artes e sua liberdade serem brutalmente ceifados. Filha de um professor universitário lituano, ela é deportada com a mãe e o irmão para um campo de trabalho forçado na Sibéria. Lá, passam fome, enfrentam doenças, são humilhados e violentados. Mas a família de Lina se mostra mais forte do que tudo isso. Sua mãe, que sabe falar russo, se revela uma grande líder, sempre demonstrando uma infinita compaixão por todos e conseguindo fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. No entanto, aquele ainda não seria seu destino final. Mais tarde, Lina e sua família, assim como muitas outras pessoas com quem estabeleceram laços estreitos, são mandadas, literalmente, para o fim do mundo: um lugar perdido no Círculo Polar Ártico, onde o frio é implacável, a noite dura 180 dias e o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos. A vida em tons de cinza conta, a partir da visão de poucos personagens, a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas durante o domínio de Stalin. Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.
O livro conta a história de Lina Vilkas, uma adolescente lituana de 15 anos que de uma hora para outra, vê sua vida ser transformada da água para o vinho... Ou deveria dizer do vinho para a água?
Em 1941 os soviéticos invadiram a Lituânia, deportando milhares de pessoas por motivos desconhecidos e nossa personagem principal, sua mãe Elena e seu irmão mais novo Jonas, foram algumas dessas pessoas.
"Ele jogou o cigarro aceso no piso limpo de nossa sala e o esmagou com a ponta da bota.
Estávamos prestes a ter o mesmo destino que aquele cigarro."
Estávamos prestes a ter o mesmo destino que aquele cigarro."
Lina e sua família foram levados em um trem de carga para um destino desconhecido, em condições desumanas, eram tratados como porcos imundos e diversas vezes chamados dessa forma.
Sem banho, comida, luz do dia e tudo aquilo que nos parece essencial para viver, os ocupantes do vagão intitulado de "ladrões e prostitutas" precisaram se unir, dividindo sempre o pouco que tinham e conseguiam, criando assim um grande vínculo entre eles e é aí que conhecemos nosso herói, Andrius.
Andrius é um lituano de 16 anos que foi deportado junto com sua mãe, também por motivos desconhecidos. Ele logo faz amizade com Jonas já que são os únicos meninos do vagão e conseqüentemente também aprende a conviver com sua irmã mais velha, nossa corajosa Lina.
"Ergui os olhos, alguma coisa rolou pela grama e acertou minha perna. Era a pedra com quartzos brilhantes que ele havia encontrado no dia em que saltara do trem.
-A joia da coroa da princesa do vagão- sussurei, sorrindo.
Ele assentiu com uma risada.
Peguei a pedra para fazê-la rolar de volta até ele.
-A joia da coroa da princesa do vagão- sussurei, sorrindo.
Ele assentiu com uma risada.
Peguei a pedra para fazê-la rolar de volta até ele.
Muito
obrigado pelo apoio do Blog Temos Muito Mais Pra Dizer.
Tchau!!!
Luiz
Gouveia
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